Deputado do CDS-Madeira diz que tem vivido "momentos difíceis" na AR

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Rui Barreto:“Os últimos tempos, principalmente no exercício que tenho na Assembleia da República não têm sido fáceis" Pedro Cunha

“Os últimos tempos, principalmente no exercício que tenho na Assembleia da República não têm sido fáceis. Têm sido momentos de algum isolamento e constrangimento, mas às vezes é preciso dizer ´não´ pelas nossas convicções mesmo que isso signifique uma não compreensão ou até uma sanção”, disse o parlamentar centrista madeirense após ter sido reeleito esta noite presidente da comissão concelhia do Funchal pelo partido.

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“Os últimos tempos, principalmente no exercício que tenho na Assembleia da República não têm sido fáceis. Têm sido momentos de algum isolamento e constrangimento, mas às vezes é preciso dizer ´não´ pelas nossas convicções mesmo que isso signifique uma não compreensão ou até uma sanção”, disse o parlamentar centrista madeirense após ter sido reeleito esta noite presidente da comissão concelhia do Funchal pelo partido.

Nestas eleições para a concelhia do Funchal votaram 101 militantes, tendo-se registado dois votos nulos.Rui Barreto reafirmou que votou sexta-feira “isoladamente na bancada” do CDS contra a proposta de lei das finanças regionais, por considerar que esta “não defende interesses dos madeirenses”

O responsável salientou que o CDS/PP-Madeira “enceta hoje um novo caminho” na capital madeirense, com a eleição de “uma concelhia forte, a maior da Madeira, com novas competências, com cerca de 600 militantes”.

“Este ano temos um desafio maior, importantíssimo, porque é a primeira vez que vamos a eleições depois do CDS ter conquistado o segundo lugar nas últimas regionais”, destacou Rui Barreto.

Para este parlamentar madeirense, a “candidatura à câmara do Funchal não é do CDS, é uma candidatura dos funchalenses que é personificada em José Manuel Rodrigues”.

“Este município precisa ser resgatado do Governo Regional e das suas amarras”, concluiu.Por seu turno, o líder do CDS/PP-Madeira e candidato à presidência do município do Funchal realçou que “nas próximas autárquicas joga-se muito do futuro da região”, argumentando que como se realizam as legislativas em 2015, o próximo ato eleitoral deve “constituir um momento de viragem política e afirmação de uma alternativa ao PSD”.

No entender de José Manuel Rodrigues, “nos últimos tempos assiste-se a uma tentativa do Governo Regional do PSD para governamentalizar a câmara do Funchal e, mais do que isso, de tentar expropriar parcelas da cidade ao próprio município”, uma postura que precisa ser contrariada.

Assegurando que o partido vai fazer mais uma vez “campanha pela positiva”, apresentando propostas e soluções para os problemas que se agudizaram, o candidato avançou com ser necessário apostar numa “câmara amiga do investimento privado, para criar emprego e riqueza na cidade” e um município “solidário, atento aos cidadãos mais desfavorecidos que têm caído no desemprego e pobreza”.