Hospitais devem 667 milhões às empresas de dispositivos médicos

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O valor da dívida inclui uma parcela acumulada até final de 2011 Rui Gaudêncio

Em comunicado, o secretário-geral da Apormed manifesta a sua preocupação com esta situação, por “indiciar que se está a caminhar, em algumas entidades hospitalares, para um novo processo de acumulação de atrasos, que parece resultar de uma incapacidade para cumprir com a Lei dos Compromissos”. Humberto Costa lamenta a situação por considerar que a Lei dos Compromissos é “um contributo positivo para a sustentabilidade financeira do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”.

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Em comunicado, o secretário-geral da Apormed manifesta a sua preocupação com esta situação, por “indiciar que se está a caminhar, em algumas entidades hospitalares, para um novo processo de acumulação de atrasos, que parece resultar de uma incapacidade para cumprir com a Lei dos Compromissos”. Humberto Costa lamenta a situação por considerar que a Lei dos Compromissos é “um contributo positivo para a sustentabilidade financeira do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”.

O valor da dívida inclui uma parcela acumulada até final de 2011, na ordem dos 350 milhões de euros. “Apesar de verificarmos que o montante actual da dívida compara favoravelmente com os 1077 milhões de euros que os hospitais deviam ao sector dos dispositivos médicos antes da redução verificada em meados de 2012, na sequência da utilização dos fundos de pensões da banca para pagar as dívidas do SNS, a situação está longe de estar regularizada”, refere Humberto Costa.