Seguro anuncia recandidatura contra o “regresso ao passado”

Na reunião onde se espera que António Costa avance para a liderança do PS, foi o actual líder quem se antecipou e disse "presente" na luta interna que se avizinha.

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Seguro fez um discurso duro Adriano Miranda

Seguro anunciou a sua intenção, segundo relatos da reunião, em nome de uma cultura que “nada tem que ver com a cultura do PSD”, invocando os princípios do respeito, solidariedade e lealdade.

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Seguro anunciou a sua intenção, segundo relatos da reunião, em nome de uma cultura que “nada tem que ver com a cultura do PSD”, invocando os princípios do respeito, solidariedade e lealdade.

Foi um discurso duro que visou aqueles que exigiram a antecipação das eleições internas, responsáveis pelo “ambiente de facção” que se vivia há muito no interior do PS. Um ambiente que o líder acusou de enfraquecer o PS num momento em que os portugueses mais precisavam do partido.

Acusou ainda os promotores da aceleração dos calendários de “hipocrisia e cinismo”. “Não admito que nenhum combate político seja condicionado por agendas pessoais, pela mera ambição pessoal e o regresso ao passado”, afirmou na reunião.