Seis Sessões

O terreno percorrido por Seis Sessões está tão armadilhado que à partida se pede apenas que o filme seja capaz de não se estampar nos buracos mais óbvios. Consegue-o - não consegue mais mas o estampanço, pelo menos, evita. Com algum humor e umas doses de lust for life, com um não despiciendo sentido do cerimonial que são aquelas “seis sessões”, antes de deslizarem, quase imperceptivelmente, para uma aprendizagem da intimidade, que quase chega para que o sentimentalismo de cartilha não se torne incomodativo. E com actores que também estavam a ver as armadilhas e as sabem evitar: a “bissexta” Helen Hunt, e sobretudo John Hawkes (embora este ainda não seja o filme que ele merece).

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O terreno percorrido por Seis Sessões está tão armadilhado que à partida se pede apenas que o filme seja capaz de não se estampar nos buracos mais óbvios. Consegue-o - não consegue mais mas o estampanço, pelo menos, evita. Com algum humor e umas doses de lust for life, com um não despiciendo sentido do cerimonial que são aquelas “seis sessões”, antes de deslizarem, quase imperceptivelmente, para uma aprendizagem da intimidade, que quase chega para que o sentimentalismo de cartilha não se torne incomodativo. E com actores que também estavam a ver as armadilhas e as sabem evitar: a “bissexta” Helen Hunt, e sobretudo John Hawkes (embora este ainda não seja o filme que ele merece).