Pavilhão efémero de Álvaro Siza vai manter-se na Bienal de Veneza até 2016

Arquitecto português distinguido com o Leão de Ouro em 2012 autorizou utilização do seu espaço nas duas próximas edições do evento

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Esta foi a justificação apresentada pela direcção da Bienal para decidir a não demolição do pavilhão do arquitecto português – que em 2012 recebeu o Leão de Ouro em Veneza, distinção que já lhe tinha sido atribuída também em 2002 – na sequência de uma proposta do comissário da última edição, o arquitecto britânico David Chipperfield.

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Esta foi a justificação apresentada pela direcção da Bienal para decidir a não demolição do pavilhão do arquitecto português – que em 2012 recebeu o Leão de Ouro em Veneza, distinção que já lhe tinha sido atribuída também em 2002 – na sequência de uma proposta do comissário da última edição, o arquitecto britânico David Chipperfield.

No seu site oficial, a direcção da Bienal agradece a Álvaro Siza ter concordado com a manutenção do seu pavilhão, que é uma estrutura efémera de cor vermelha, localizada no Giardino delle Vergini, na zona do Arsenale. No ano passado, este pavilhão constituiu também uma espécie de assinatura do arquitecto português em Veneza, já que, por razões de saúde, não pôde estar presente na abertura e na recepção do prémio, no final do mês de Agosto.

A arquitectura portuguesa esteve também representada, na Bienal de 2012, através da exposição Lisbon Ground, em que, para além de Siza, participaram os arquitectos Eduardo Souto de Moura, Francisco Aires Mateus, Gonçalo Byrne, João Luís Carrilho da Graça, Manuel Aires Mateus e Ricardo Bak Gordon. A mostra foi vista por cerca de 5.000 pessoas, entre Agosto e Novembro.

A próxima edição do Bienal vai ter como comissário, como foi recentemento anunciado, o arquitecto holandês Rem Koolhaas, autor do projecto da Casa da Música, no Porto.