Inquérito indica que portugueses festejam fim do ano em casa

Austeridade dita redução das viagens e dos gastos dos portugueses em férias.

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A crise explica a opção da esmagadora maioria dos portugueses Carla Carvalho Tomás

“Este número [96,2%], que representa um aumento de quatro por cento em relação a 2011, reflecte o impacto das medidas de austeridade – crise, cortes nos subsídios de Natal, aumento da carga fiscal, entre outros –, apontadas em 49% dos casos como a principal razão para esta decisão”, lê-se no comunicado do IPDT, divulgado nesta quarta-feira pelo Jornal de Notícias.

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“Este número [96,2%], que representa um aumento de quatro por cento em relação a 2011, reflecte o impacto das medidas de austeridade – crise, cortes nos subsídios de Natal, aumento da carga fiscal, entre outros –, apontadas em 49% dos casos como a principal razão para esta decisão”, lê-se no comunicado do IPDT, divulgado nesta quarta-feira pelo Jornal de Notícias.

Já em relação às férias de Verão de 2013, dois terços dos inquiridos dizem que não vão fazer viagens de lazer durante o próximo ano, uma decisão que, em 75,3% dos casos, se deve às medidas de austeridade e à crise.

No ano passado, quase metade dos inquiridos – 47,2% – viajou em férias e estes turistas ficavam fora de casa 12 noites e gastavam, em média, 320 euros por pessoa. Segundo este novo inquérito, em 2013, os portugueses tencionam viajar nove dias e consumir, em média, 281 euros. Mais uma vez, a razão apontada é a austeridade. O estudo foi realizado com base em 500 entrevistas telefónicas válidas, efectuadas entre 15 e 30 de Novembro. A amostragem foi estratificada por região de residência e a população abrangida é constituída por lares com telefone fixo e por sujeitos com mais de 18 anos.