Paulo Pereira Cristóvão acusado de sete crimes

Ex-vice-presidente do Sporting garante que ainda não foi notificado.

Foto
Paulo Pereira Cristóvão demitiu-se do cargo que ocupava no Sporting em Junho de 2012 Nuno Ferreira Santos

O ex-dirigente leonino é acusado pelo Ministério Público de um crime de burla qualificada, um crime de branqueamento de capitais (ambos em co-autoria), um crime de devassa por meio de informática (com o objectivo de reunir informação confidencial sobre árbitros da liga profissional de futebol), dois crimes de peculato, um crime de acesso ilegítimo qualificado e, por fim, um de denúncia caluniosa qualificada.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O ex-dirigente leonino é acusado pelo Ministério Público de um crime de burla qualificada, um crime de branqueamento de capitais (ambos em co-autoria), um crime de devassa por meio de informática (com o objectivo de reunir informação confidencial sobre árbitros da liga profissional de futebol), dois crimes de peculato, um crime de acesso ilegítimo qualificado e, por fim, um de denúncia caluniosa qualificada.

Foi ainda requerida a aplicação de medida de segurança de proibição do exercício de actividade de dirigente desportivo.

Contactado pelo PÚBLICO, Paulo Pereira Cristóvão garantiu ainda nada saber sobre estas acusações. “Sobre este assunto, só quero dizer que nem eu, nem o meu advogado fomos ainda notificados de nada.”

Paulo Pereira Cristóvão tinha sido constituído arguido no chamado “caso Cardinal”, em que terá sido montada uma armadilha a José Cardinal, o árbitro assistente que estava designado para um jogo da Taça de Portugal entre o Sporting e o Marítimo.

Foram depositados 2000 euros na conta de Cardinal, a partir de uma agência bancária na Madeira, suspeitando-se que esse depósito foi feito por pessoas ligadas a Pereira Cristóvão.