Activista constituída arguida por ofensas à PSP
Paula Montez nega ter atirado pedras à polícia na manifestação de 14 de Novembro.
“Ainda julguei que era uma brincadeira porque soube por telefone, não foi nada formal”, admitiu Paula Montez ao PÚBLICO. A activista nega a acusação de ter atirado “cerca de 20 pedras” à PSP na manifestação de 14 de Novembro, que culminou com uma carga policial.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
“Ainda julguei que era uma brincadeira porque soube por telefone, não foi nada formal”, admitiu Paula Montez ao PÚBLICO. A activista nega a acusação de ter atirado “cerca de 20 pedras” à PSP na manifestação de 14 de Novembro, que culminou com uma carga policial.
Paula Montez garante que, nesse dia, não foi abordada nem identificada pela polícia e pergunta: “Como é possível ter sido vista a atirar coisas, contarem uma a uma as cerca de 20 pedras que eu não atirei, mas que alguém afirma ter-me visto atirar, e deixarem-me à solta para atirar mais?”
Na audição no DIAP foram mostradas várias fotografias em que a activista está de braço no ar a segurar um objecto que os “denunciantes” referiram ser pedras. Contudo, Paula Montez assegurou ao PÚBLICO que tinha na mão uma máquina fotográfica e acrescentou que as fotografias são “de má qualidade, muito ampliadas e sem definição”.
Paula Montez vê a acção como "uma atitude de desespero" de uma entidade que "procura um bode expiatório” e que, por outro lado, “quer intimidar pessoas”. Porém, diz estar “tranquila e com vontade de levar o caso até às últimas consequências”.
A activista disse ainda ter “conhecimento de outras pessoas que estão a ser ouvidas” relativamente a acções da manifestação da última greve geral.