CERN com estatuto de observador na Assembleia Geral das Nações Unidas

O grande laboratório europeu passa a ter o direito de assistir às sessões e a participar nos trabalhos.

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Foi no CERN que o bosão de Higgs foi descoberto este ano REUTERS/Denis Balibouse

A resolução foi submetida à ONU pela França e a Suíça, os dois países que albergam no seu território as instalações do laboratório – e nomeadamente o túnel do LHC, o grande acelerador de partículas que há poucos meses detectou o bosão de Higgs. Foi apoiada pelos restantes 18 Estados-membros do CERN, incluindo Portugal, bem como por vários outros países.

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A resolução foi submetida à ONU pela França e a Suíça, os dois países que albergam no seu território as instalações do laboratório – e nomeadamente o túnel do LHC, o grande acelerador de partículas que há poucos meses detectou o bosão de Higgs. Foi apoiada pelos restantes 18 Estados-membros do CERN, incluindo Portugal, bem como por vários outros países.

“A atribuição do estatuto de observador demonstra a importância que a ONU dá à ciência e ao seu papel na sociedade”, declarou Rolf Heuer, director-geral do CERN, citado pelo comunicado, salientando que “o CERN tem uma longa tradição de estreita cooperação com as Nações Unidas e as suas agências, que remonta a 1954, quando o laboratório foi fundado sob a égide da UNESCO”. O CERN e a UNESCO estão a colaborar no reforço das capacidades científicas e tecnológicas dos países africanos, através de programas de formação para professores e bibliotecários.

“O CERN espera oferecer à Assembleia Geral e às outras agências da ONU o beneficio da sua perícia, de forma a promover o papel essencial da ciência fundamental no desenvolvimento.”