Morsi anula decreto que reforçava o seu poder e confirma referendo

Presidente do Egipto cedeu à pressão do povo nas ruas.

Foto
O Presidente do Egipto cedeu à pressão Ganluigi Guercia/AFP

As novidades foram dadas à imprensa por Selim al-Awa, um político islamista presente numa reunião entre o Presidente e vários políticos.<_o3a_p>

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

As novidades foram dadas à imprensa por Selim al-Awa, um político islamista presente numa reunião entre o Presidente e vários políticos.<_o3a_p>

O anúncio de Morsi de que as suas decisões não poderiam ser desafiadas por qualquer autoridade levou muitos egípcios a sair para a rua e a pedir “a queda do regime”. O Exército veio, também no sábado, apelar ao diálogo e avisar que não permitirá violência. Na semana passada, morreram sete pessoas e 350 ficaram feridas em confrontos em manifestações pró e anti Morsi.<_o3a_p>

Depois do pedido do Exército, vieram indicações de que o Presidente estaria pronto a fazer concessões perante a contestação e alteraria o decreto de 22 de Novembro que aumentou os seus poderes. Seis peritos estariam encarregados de modificar o decreto. <_o3a_p>