Professores nos tribunais contra corte nos subsídios

Sindicatos regionais vão interpor seis acções gerais já em Dezembro. Corte dos subsídios resultaram numa perda de vencimento de 14,3%.

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As acções foram anunciadas pela Fenprof, dirigida por Mário Nogueira PÚBLICO

Numa nota às redacções, a maior federação sindical de docentes do país anuncia que os sindicatos das diferentes regiões vão interpor, já em Dezembro, seis acções colectivas contra aquela medida, nos tribunais competentes do Porto, Coimbra, Lisboa, Beja, Funchal e Ponta Delgada.

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Numa nota às redacções, a maior federação sindical de docentes do país anuncia que os sindicatos das diferentes regiões vão interpor, já em Dezembro, seis acções colectivas contra aquela medida, nos tribunais competentes do Porto, Coimbra, Lisboa, Beja, Funchal e Ponta Delgada.

"A acção colectiva é feita em representação dos nossos associados - e são seis porque temos seis sindicatos -, mas claro que, se os tribunais vierem a declarar como ilegal o não pagamento desses subsídios, isso será aplicável a todos os professores", declarou ao PÚBLICO Mário Nogueira.
A Fenprof sustenta que, com mais estes cortes, “as remunerações dos docentes sofrem uma redução de 14,3% em 2012”. Por causa desta diminuição — agravada pelos cortes salariais e pelo aumento da carga fiscal —, “muitos professores estão a pagar para trabalhar”, sustenta ainda a federação sindical, para acrescentar que “o empobrecimento galopa a olhos vistos e são muitos [os professores] que se afastam da profissão”.