O "terror do Arnal" vai aguardar julgamento por homicídio na prisão

O crime ocorreu na madrugada de domingo, na localidade de Arnal, perto da habitação da vítima, um homem de 57 anos, “num quadro de grande violência”, segundo divulgou a Polícia Judiciária que está a investigar o caso. Fonte ligada ao processo adiantou à Lusa que a vítima foi atingida “57 vezes” com uma faca de grandes dimensões, usada tradicionalmente, nesta região, nas matanças do porco.

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O crime ocorreu na madrugada de domingo, na localidade de Arnal, perto da habitação da vítima, um homem de 57 anos, “num quadro de grande violência”, segundo divulgou a Polícia Judiciária que está a investigar o caso. Fonte ligada ao processo adiantou à Lusa que a vítima foi atingida “57 vezes” com uma faca de grandes dimensões, usada tradicionalmente, nesta região, nas matanças do porco.

Fonte das Relações Públicas do Comando Distrital da GNR de Bragança confirmaram esta segunda-feira à Lusa que aquela força de segurança encaminhou recentemente para o Ministério Público um abaixo-assinado que a população da aldeia lhe fez chegar a exigir a expulsão da localidade do individuo, de 28 anos.

O agora detido era conhecido na aldeia como o “terror de Arnal”, como noticiou, há um mês, o "Jornal de Notícias", que dava conta das alegadas ameaças de morte e desacatos que provocaria frequentemente e de que terá “mesmo espancado um homem de 64 anos, partindo-lhe uma perna em dois sítios”. A PJ confirmou, em comunicado, que o detido, desempregado, tem um “histórico de inúmeras manifestações de agressividade física e psicológica sobre os habitantes da aldeia de Arnal”.

O alegado homicida residia na zona de Mem Martins e estaria a viver há cerca de um ano, sozinho, nesta localidade do distrito de Bragança, numa casa que fora do avô. Depois do crime, entregou-se voluntariamente às autoridades.