Universidade do Minho demarca-se de investigações da instituição

Foto
A UM entende que não lhe compete "assumir responsabilidade" sobre conclusões dos seus investigadores Hugo Delgado/arquivo

Sem nunca se referir directamente à tese de Sergio Denicoli, a UM salientou que não lhe compete “influenciar a escolha de temáticas ou de quadros teóricos de referência, bem como assumir responsabilidade sobre os respectivos resultados ou conclusões, os quais se inscrevem no exercício da autonomia de criação intelectual e na esfera de responsabilidade dos seus autores, sejam estudantes ou investigadores”.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Sem nunca se referir directamente à tese de Sergio Denicoli, a UM salientou que não lhe compete “influenciar a escolha de temáticas ou de quadros teóricos de referência, bem como assumir responsabilidade sobre os respectivos resultados ou conclusões, os quais se inscrevem no exercício da autonomia de criação intelectual e na esfera de responsabilidade dos seus autores, sejam estudantes ou investigadores”.

No comunicado, a reitoria daquela instituição salienta: “A Universidade, enquanto instituição pública de ensino superior, enquadra, no âmbito da sua missão e das suas actividades académicas, o desenvolvimento de trabalhos de investigação.”

A resposta surge na sequência da apresentação da tese de doutoramento de Sergio Denicoli, na passada terça-feira. Na investigação, o autor argumenta que “a ANACOM favoreceu a PT” no processo de implementação da Televisão Digital Terrestre, em Portugal. Perante as afirmações de Denicoli, de que existem “fortes indícios” de corrupção, a PT e a ANACOM anunciaram levar o caso a tribunal para “repor o bom nome e a reputação”.