A Lusa questionou o Ministério das Finanças depois de o presidente do Conselho Económico e Social (CES), José Silva Peneda, que integra o grupo de trabalho entretanto criado, ter adiantado que se está a trabalhar neste projecto.
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A Lusa questionou o Ministério das Finanças depois de o presidente do Conselho Económico e Social (CES), José Silva Peneda, que integra o grupo de trabalho entretanto criado, ter adiantado que se está a trabalhar neste projecto.
De acordo com o mesmo responsável, a ideia de criar um banco de investimento “nasceu de conversas” no CES, Banco de Portugal e Ministério das Finanças.
A ideia é criar um banco público, que funcionará como “complementar à actividade comercial” e que, de acordo com Silva Peneda, poderá ser alimentado por fundos estruturais e capitais do Banco Europeu de Investimento (BEI). “Não vai fazer concorrência a um banco comercial. Não é para abrir balcões”, esclareceu.
A ideia de criar um banco de fomento foi ainda há dias defendida pelo economista José Reis, que diz fazer sentido essa instituição, desde que integre uma visão global de combate à austeridade. Reis, professor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, lembrou que já existiu em Portugal um banco de fomento, que “serviu exactamente para gerir e lançar na economia financiamento externo”, e que “funcionou bem”, o economista acredita que a proposta é “positiva”.