Passos Coelho responde ao CDS e promete cortar mais despesa
No final desta primeira intervenção do primeiro-ministro no debate da moção de censura,que decorre no Parlamento, pelo menos dois deputados do CDS não se levantaram para aplaudir Passos Coelho: José Manuel Rodrigues, crítico assumido do funcionamento da coligação, e João Almeida, que tem levantado a voz contra as opções do ministro das Finanças.
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No final desta primeira intervenção do primeiro-ministro no debate da moção de censura,que decorre no Parlamento, pelo menos dois deputados do CDS não se levantaram para aplaudir Passos Coelho: José Manuel Rodrigues, crítico assumido do funcionamento da coligação, e João Almeida, que tem levantado a voz contra as opções do ministro das Finanças.
Antes de prometer mais cortes nas despesas do Estado, o primeiro-ministro salientou que no conjunto de 2011 e 2012 a despesa pública “cairá mais de 10 mil milhões de euros, o que equivale a uma redução de mais de 12% em termos nominais. No mesmo período, a despesa pública corrente foi reduzida em quase 8 mil milhões de euros,isto é, mais de 10% em termos nominais”. E acrescentou que em 2012 a despesa corrente ficará “700 milhões de euros abaixo do que foi orçamentado”
Perante as moções de censura do PCP e do BE, o primeiro-ministro acenou com a saída do euro. “ A segunda possibilidade [de encontrar financiamento] seria o abandono da zona euro e o financiamento livre através do controlo orçamental sobre uma nova moeda própria. Isso representaria a nossa renúncia ao estatuto de economia desenvolvida”, afirmou.
Passos Coelho voltou a sublinhar a necessidade de prosseguir o ajustamento, “de modo controlado, passo a passo, protegendo os mais fracos”.