Entrada de Defour (James largou a ala) na base do sucesso

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O golo foi um momento de inspiração de James Foto: Miguel Riopa/AFP

2. Desenhado no aguardado 4x3x1x2 (Ancelotti abdicou do tridente ofensivo ao fim de quatro jogos), o milionário PSG confirmou os predicados e as debilidades. Sobra-lhe o perfil à italiana, a falta de risco e o jogo afunilado. Também a qualidade dos executantes, mesmo que presos à estratégia poltrona. Notou-se em demasia a ausência de Pastore (surpreendentemente substituído por Nenê) e o jovem Verratti não imprimiu o ritmo normal no vértice mais recuado do losango. O PSG vivia então quase apenas das penetrações de Van der Wiel e das iniciativas dos avançados, porque Chantôme e Matuidi são homens de combate. Mesmo assim, dispôs de duas chances de golo, uma oferecida por Helton.

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2. Desenhado no aguardado 4x3x1x2 (Ancelotti abdicou do tridente ofensivo ao fim de quatro jogos), o milionário PSG confirmou os predicados e as debilidades. Sobra-lhe o perfil à italiana, a falta de risco e o jogo afunilado. Também a qualidade dos executantes, mesmo que presos à estratégia poltrona. Notou-se em demasia a ausência de Pastore (surpreendentemente substituído por Nenê) e o jovem Verratti não imprimiu o ritmo normal no vértice mais recuado do losango. O PSG vivia então quase apenas das penetrações de Van der Wiel e das iniciativas dos avançados, porque Chantôme e Matuidi são homens de combate. Mesmo assim, dispôs de duas chances de golo, uma oferecida por Helton.

3. Apesar do ascendente, no FC Porto notava-se a falta dos habituais deslocamentos laterais de Moutinho e de Lucho, que não recuperou a forma. Rarearam, por isso, as desmarcações e os passes de rotura.

4. As duas equipas voltaram mais contemplativas do balneário. Passou a haver mais espaço. O jogo tornou-se então mais de transições de que de organizações. O FC Porto continuou pouco eficaz no remate, mas Moutinho começou a alargar o seu raio de acção, como quando isolou Varela.

5. A troca de Varela por Atsu pareceu injusta para o português, dos melhores em campo. Mas Vítor Pereira acabou por ter razão em acreditar num momento de inspiração de James (que passou a ocupar uma zona mais central, porque Defour foi para a direita). Mas aquele remate certeiro e de classe não teria sido possível sem a diagonal que permitiu a Moutinho cruzar.

6. Pastore só foi chamado a 10" do fim. E só porque o recém-entrado Lavezzi se lesionou. Pouco tempo para quem vende talento e custou 40 milhões. Certeira foi a troca de Lucho por Defour e a entrada de Mangala para segurar a vantagem.

7. Howard Webb (com quem o FC Porto não costuma ser feliz) é o árbitro da moda, mas aplicou mal a lei da vantagem e deixou por marcar um penálti (carga com a anca de Chantôme sobre Varela).