Governo espera que corte da TSU crie 50 mil empregos

Foto
O Governo diz agora que há efeitos favoráveis na descida da TSU Nuno Ferreira Santos

Na conferência de imprensa onde está a apresentar os resultados da quinta avaliação da troika ao programa de ajustamento, Vítor Gaspar revelou que o Governo e a troika realizaram um novo estudo sobre a medida de redução da Taxa Social Única (TSU) exigida às empresas, com uma subida da contribuição dos trabalhadores como compensação. Desse estudo, saiu a conclusão de que, em dois anos, por causa da medida, o emprego irá crescer 1%, o PIB 0,5%, e as exportações entre 1% e 2%.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Na conferência de imprensa onde está a apresentar os resultados da quinta avaliação da troika ao programa de ajustamento, Vítor Gaspar revelou que o Governo e a troika realizaram um novo estudo sobre a medida de redução da Taxa Social Única (TSU) exigida às empresas, com uma subida da contribuição dos trabalhadores como compensação. Desse estudo, saiu a conclusão de que, em dois anos, por causa da medida, o emprego irá crescer 1%, o PIB 0,5%, e as exportações entre 1% e 2%.

Vítor Gaspar reconheceu que, com base num estudo feito sobre a mesma matéria um ano antes, em colaboração com o Banco de Portugal, o Governo chegou a uma conclusão oposta e que ele próprio tinha classificado uma medida deste tipo como uma “experiência com os portugueses”. Agora, Vítor Gaspar diz que um ano adicional de estudos tinha permitido afinar a medida, não havendo agora “qualquer dúvida quanto à existência de efeitos quantitativos favoráveis e efeitos qualitativos significativos”.

O Banco de Portugal, responsável por grande parte das conclusões de há um ano, não participou no estudo feito agora, que apontou para uma subida de 7 pontos na taxa paga pelos trabalhadores e uma redução de 5,75% na taxa suportada pelas empresas.