Valência empata com o Real Madrid com boa exibição de João Pereira

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Ronaldo esteve desinspirado nesta partida de estreia da Liga espanhola Juan Medina/Reuters (arquivo)

Quando Híguaín apontou o primeiro golo do encontro, logo aos 10', tudo parecia bem encaminhado para os madridistas e José Mourinho provava estar certo ao apostar no avançado argentino em detrimento de Benzema, que ficou no banco. Mas, mesmo sem fazer muito por isso, os valencianos haveriam de responder em cima do intervalo.

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Quando Híguaín apontou o primeiro golo do encontro, logo aos 10', tudo parecia bem encaminhado para os madridistas e José Mourinho provava estar certo ao apostar no avançado argentino em detrimento de Benzema, que ficou no banco. Mas, mesmo sem fazer muito por isso, os valencianos haveriam de responder em cima do intervalo.

Um livre bem cobrado por Tino Costa, uma descoordenação da defesa do Real, com Casillas a sair mal e a derrubar o português Pepe (que sofreu um golpe na cabeça e já não regressou para o segundo tempo) e o espanhol Xabi Alonso, deixou o caminho livre para o cabeceamento de Jonas.

No segundo tempo, Mourinho (que deixou também Khedira no banco, chamando Lass à titularidade) arriscou tudo. Entrou Benzema (para o lugar de Lass) e, mais tarde Callejón (que apontou cinco golos em seis partidas da pré-temporada) para render Di Maria, mas nada feito.

O Real pode ainda queixar-se da sorte, com a barra e poste a impedirem o 2-1 a Higuaín (65') e a Benzema (72') e à inspiração do guarda-redes adversário, que defendeu quase tudo o que havia para defender (mesmo o golo de Higuaín foi marcado apenas à segunda recarga).

A equipa da arbitragem mereceu reparos das duas equipas. Do Valência, por ter apontado um fora-de-jogo inexistente, que anulou o golo de Soldado (57'). O Real por uma suposta falta na grande área sobre Di Maria, não assinalada.

Com cinco portugueses em campo, destaque para a estreia do ex-sportinguista João Pereira no Valência, com uma excelente exibição no lado direito da defesa, responsável por alguma da palidez de Cristiano Ronaldo na partida (e anulando ainda muitas dos desequilíbrios provocados pelas subidas de Fábio Coentrão). Ao seu lado, no centro da defesa alinhou um regular Ricardo Costa.