Mais de sete mil candidaturas à universidade via Internet no primeiro dia

O número de candidaturas excedeu em muito o registado no primeiro dia de candidaturas no ano passado

Foto

Mais de sete mil alunos apresentaram a sua candidatura ao ensino superior pela Internet até ao final do dia desta segunda-feira, o primeiro de candidaturas, segundo dados disponibilizados pela Direcção-Geral do Ensino Superior (DGES). No primeiro dia do prazo, 7.019 alunos candidataram-se a uma das 52.298 vagas disponíveis para o ano lectivo de 2012-2013, menos 1.202 do que no ano passado.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Mais de sete mil alunos apresentaram a sua candidatura ao ensino superior pela Internet até ao final do dia desta segunda-feira, o primeiro de candidaturas, segundo dados disponibilizados pela Direcção-Geral do Ensino Superior (DGES). No primeiro dia do prazo, 7.019 alunos candidataram-se a uma das 52.298 vagas disponíveis para o ano lectivo de 2012-2013, menos 1.202 do que no ano passado.

O número de candidaturas excedeu em muito o registado no primeiro dia de candidaturas no ano passado (3.920), a primeira vez em que as candidaturas se fizeram exclusivamente pela Internet. No ano passado, houve um total de 46.678 candidaturas. Até 10 de agosto, as candidaturas podem continuar a ser apresentadas através do site da DGES

Nesta segunda-feira, também, o reitor da Universidade do Porto, Marques dos Santos, considerou o ensino superior português “grande demais”, congratulando-se com a redução do número de vagas para o ano letivo 2012/2013.

“Já no ano passado ficaram oito mil vagas por preencher, significa que havia um excesso de oferta. O país tem que adequar a oferta à procura e acho que temos que olhar para o ensino superior e fazer alguma coisa por ele, que na minha óptica é grande demais”, afirmou Marques dos Santos.

Falando à margem de uma visita que realizou a algumas actividades da Universidade Júnior, o reitor afirmou ser “positivo o decréscimo de vagas” este ano. “Entendemos que a nível nacional era necessário fazer uma correcção, ainda bem que as próprias entidades começam a fazê-lo”, disse.