Pedro Proença lamenta geração “massacrada pelo Apito Dourado”

Foto
"Procuram-se respostas para os insucessos e incompetências na gestão dos próprios clubes através dos erros da arbitragem” Foto: Paulo Ricca.

Em entrevista à SIC, o “juiz” lisboeta reiterou a necessidade de aumentar o nível de profissionalismo do sector em Portugal e voltou a criticar a ausência de elementos do Governo aquando da chegada, segunda-feira, a Portugal.

“Pertenço a uma geração de árbitros que, num curto espaço de tempo, foi muito massacrada pelo processo ‘Apito Dourado’. Foi em 2004, o tempo passa, mas as marcas ficam”, afirmou.

Proença congratulou-se com o facto de os árbitros lusos terem entretanto conseguido “limpar a imagem” e “singrar o seu nome” junto das “instâncias internacionais”, como “duas finais únicas, num espaço de dois meses”.

“Se calhar, somos dos poucos culpados e, se calhar, as pessoas que eventualmente teriam de pagar pelos seus erros nunca pagaram”, disse.

O árbitro, internacional desde 2003, relativizou a animosidade contra si por parte dos adeptos do Benfica, admitindo que “quanto mais tempo for árbitro, menos as pessoas vão gostar” de si, uma vez que considera que os “juízes” são “o elo mais fraco” numa indústria do futebol que movimenta milhões de euros.

“Os erros que cometemos lá fora, talvez por nacionalismo bacoco, muitas vezes não são tão ampliados. Em termos nacionais, procuram-se respostas para os insucessos e incompetências na gestão dos próprios clubes através dos erros da arbitragem”, continuou.

Proença sublinhou ser “a pessoa que mais sofre com os erros” e adiantou que, caso esteja presente no próximo Mundial, a ser organizado pelo Brasil, em 2014, “tem a ambição” de chegar a final, a não ser que a selecção portuguesa o consiga.
 

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Em entrevista à SIC, o “juiz” lisboeta reiterou a necessidade de aumentar o nível de profissionalismo do sector em Portugal e voltou a criticar a ausência de elementos do Governo aquando da chegada, segunda-feira, a Portugal.

“Pertenço a uma geração de árbitros que, num curto espaço de tempo, foi muito massacrada pelo processo ‘Apito Dourado’. Foi em 2004, o tempo passa, mas as marcas ficam”, afirmou.

Proença congratulou-se com o facto de os árbitros lusos terem entretanto conseguido “limpar a imagem” e “singrar o seu nome” junto das “instâncias internacionais”, como “duas finais únicas, num espaço de dois meses”.

“Se calhar, somos dos poucos culpados e, se calhar, as pessoas que eventualmente teriam de pagar pelos seus erros nunca pagaram”, disse.

O árbitro, internacional desde 2003, relativizou a animosidade contra si por parte dos adeptos do Benfica, admitindo que “quanto mais tempo for árbitro, menos as pessoas vão gostar” de si, uma vez que considera que os “juízes” são “o elo mais fraco” numa indústria do futebol que movimenta milhões de euros.

“Os erros que cometemos lá fora, talvez por nacionalismo bacoco, muitas vezes não são tão ampliados. Em termos nacionais, procuram-se respostas para os insucessos e incompetências na gestão dos próprios clubes através dos erros da arbitragem”, continuou.

Proença sublinhou ser “a pessoa que mais sofre com os erros” e adiantou que, caso esteja presente no próximo Mundial, a ser organizado pelo Brasil, em 2014, “tem a ambição” de chegar a final, a não ser que a selecção portuguesa o consiga.