Luís Filipe Castro Mendes distinguido com o Prémio António Quadros

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Poeta foi premiado com "Lendas da Índia" DR

O júri, constituído por José Carlos Seabra Pereira, que presidiu, António Cândido Franco, Fernando J.B. Martinho, Nuno Júdice e Pedro Mexia, distinguiu o autor pelo livro “Lendas da Índia”, editado em Junho do ano passado pelas Publicações D. Quixote.

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O júri, constituído por José Carlos Seabra Pereira, que presidiu, António Cândido Franco, Fernando J.B. Martinho, Nuno Júdice e Pedro Mexia, distinguiu o autor pelo livro “Lendas da Índia”, editado em Junho do ano passado pelas Publicações D. Quixote.

O prémio é uma escultura em madeira e bronze criada propositadamente por Cristina Rocha Leiria e será “entregue provavelmente em Outubro”, disse à Lusa Mafalda Ferro, que dirige a Fundação.

Segundo o júri, a obra inscreve-se “no horizonte de um diálogo de culturas, com aspectos relevantes do pensamento universalista e da abertura de espírito do patrono deste Prémio, dando prossecução a um trajecto literário de grande qualidade estética”, divulgou a Fundação.

Em ata, o júri considera que o livro “Lendas da Índia” versa sobre a identidade “sem complexos históricos com o passado dos Descobrimentos”.

Luís Filipe Castro Mendes, 62 anos, é licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa, tendo-se estreado literariamente em 1983, com o livro de poesia “Recados”. No ano seguinte publicou a obra de ficção “Areias Escuras”, à qual sucedeu “Seis Elegias e Outros Poemas”, galardoado com o Prémio da Associação de Jornalistas e Homens de Letras do Porto.

Publicou ainda “Ilha dos Mortos” (1991), “Viagem de Inverno” (1993), “O Jogo de Fazer Versos” (1994), “Modos de Música” (1996), “Outras Canções” (1998), “Poesia Reunida (1985-1999)” e “Os Dias Inventados” (2001).

O Prémio António Quadros foi criado com o objectivo de evocar a obra e o pensamento de António Quadros (1923-1993) e “distinguir, encorajar e divulgar o pensamento português nas suas múltiplas expressões e géneros, tarefa a que o pensador dedicou grande parte da sua actividade intelectual”, segundo a instituição.

Luís Filipe Castro Mendes sucede a Afonso Rocha, que no ano passado recebeu o Prémio pelo seu ensaio “Natureza, Razão e Mistério Para Uma Leitura Comparada de Sampaio”.