Nuno Crato diz que abandono do superior é idêntico a anos anteriores

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Crato quer "apurar indicadores fiáveis" sobre o abandono estudantil Rui Gaudêncio

Falando no final de uma reunião com os responsáveis do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) e do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCSIP), Nuno Crato afirmou que “parece haver um alarmismo sobre a questão” e que “não há sinais nenhuns de agravamento da situação por razões económicas”.

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Falando no final de uma reunião com os responsáveis do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) e do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCSIP), Nuno Crato afirmou que “parece haver um alarmismo sobre a questão” e que “não há sinais nenhuns de agravamento da situação por razões económicas”.

“Estabelecemos um diálogo, no sentido de conhecer os problemas que possam existir e os senhores reitores e presidentes dos politécnicos frisaram que não existe um maior abandono. Fizemos muitas perguntas e este diálogo vai continuar no sentido de apurar indicadores fiáveis”, acrescentou o ministro.

Nuno Crato salientou que “foi uma reunião de trabalho” e que todas as partes estão muito interessadas “em conhecer certos aspectos da realidade da acção social nas instituições e perceber as dificuldades no campo económico que possam justificar um eventual abandono de alunos no ensino superior”.

“Não queremos que nenhum estudante deixe de estudar por razões económicas mas o que verificamos é que os números do abandono são idênticos aos dos anos anteriores”, disse.