Associação Académica de Coimbra quer alunos a fazer voluntariado

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Alunos de Medicina, Psicologia e outros podem interessar-se pelo voluntariado Foto: Nelson Garrido

“Em contexto de crise é preciso organizar os meios para quem quiser ajudar os outros. Esta é a fase zero do projecto. Começamos com três associações. Temos de ir passo a passo”, explica Ana Rita Mouro, coordenadora geral do pelouro de Intervenção Cívica e Ambiente da AAC.

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“Em contexto de crise é preciso organizar os meios para quem quiser ajudar os outros. Esta é a fase zero do projecto. Começamos com três associações. Temos de ir passo a passo”, explica Ana Rita Mouro, coordenadora geral do pelouro de Intervenção Cívica e Ambiente da AAC.

A responsável informa que não foi feito um levantamento prévio do número de eventuais voluntários interessados num projecto desta natureza. “Basta olhar para os cursos da Universidade de Coimbra, como Medicina, Psicologia e outros, para sabermos que há um grande número de estudantes que se interessam pelo voluntariado”, frisa.

Ana Rita Moura admite que muitos estudantes passam pela Universidade de Coimbra “só para fazer o curso” e não se inclinam para outras actividades extra-curriculares relacionadas com o associativismo, mas diz acreditar que haja interessados no projecto.

“Muitas vezes não o fazem porque não têm os meios necessários. Mas é fulcral que se dediquem à sociedade. Se não forem os mais jovens a fazê-lo, como será no futuro?”, questiona.

Na fase inicial, a plataforma de voluntariado abrange a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) e duas associações sediadas em Coimbra: a Recriar Caminhos, estrutura que presta apoio ao desenvolvimento vocacional, formação e inclusão de pessoas com esquizofrenia, e a Promundo, entidade criada no âmbito da Escola Secundária Avelar Brotero e dedicada à intervenção social e comunitária e cooperação internacional.