Vice-presidente da bancada parlamentar do PS demitiu-se

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Seguro tem mais um caso para resolver na bancada parlamentar

O deputado transmitiu a decisão ao líder parlamentar, Carlos Zorrinho, e ao secretário-geral do seu partido, António José Seguro.

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O deputado transmitiu a decisão ao líder parlamentar, Carlos Zorrinho, e ao secretário-geral do seu partido, António José Seguro.

As divergências em relação à linha política do PS nos últimos meses foram as razões apresentadas pelo também presidente da federação distrital de Aveiro, que classificou como “estruturantes”.

Pedro Nuno Santos foi um dos apoiantes de António José Seguro à liderança do PS, após a demissão de José Sócrates, no ano passado.

No entanto, as suas posições mais à esquerda do que as defendidas pela actual direcção acabaram por resultar no seu gradual afastamento do centro de decisão parlamentar.

Entre 2004 e 2008 foi secretário-geral da JS. Em Dezembro do ano passado ganhou maior notoriedade quando se tornaram públicas declarações suas num encontro socialista em Castelo de Paiva, onde acusou o Governo de estar mais preocupado com os credores internacionais do que com os portugueses.

“Estou a marimbar-me que nos chamem irresponsáveis. Temos uma bomba atómica que podemos usar na cara dos alemães e franceses. Essa bomba atómica é simplesmente não pagarmos. Se não pagarmos a dívida e se lhes dissermos as pernas dos banqueiros alemães até tremem”, concluiu, defendendo que o Governo deve ignorar as exigências dos credores internacionais para poupar os portugueses aos sacrifícios da austeridade”.