Barcelona e Bayern garantem lugar nas “meias”, Messi tem novo recorde

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Messi no momento em que sofreu o penálti que deu o 1-0 Foto: Alberto Lingria/AFP

Foram dois golos, ambos na transformação de grandes penalidades, que deixam Ruud van Nistelrooy para trás. O avançado holandês, que alinha actualmente no Málaga, apontou 12 golos na época 2002-03, ao serviço do Manchester United, mas o feito de van Nistelrooy deixará de constar nos melhores registos da Liga dos Campeões quando se iniciar a próxima temporada.

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Foram dois golos, ambos na transformação de grandes penalidades, que deixam Ruud van Nistelrooy para trás. O avançado holandês, que alinha actualmente no Málaga, apontou 12 golos na época 2002-03, ao serviço do Manchester United, mas o feito de van Nistelrooy deixará de constar nos melhores registos da Liga dos Campeões quando se iniciar a próxima temporada.

Messi, no entanto, ainda tem mais um alvo para abater este ano. No formato antigo da competição, o italo-brasileiro José Altafini marcou 14 golos pelo AC Milan em 1962-63. Depois de ultrapassar van Nistelrooy, Messi tem, pelo menos, mais duas oportunidades, nas meias-finais, para se tornar no melhor marcador absoluto da mais importante competição europeia de clubes.

Recordes de Messi à parte, a qualificação do Barcelona apenas esteve tremida durante nove minutos. Guardiola colocou no “onze” o jovem Isaac Cuenca (Alexis Sánchez ficou no banco) e, logo aos 7’, Messi desperdiçou uma excelente oportunidade. Quatro minutos depois, Antonini derrubou o argentino na área e Messi, na transformação do penálti, colocou o Barcelona pela primeira vez na frente da eliminatória.

No entanto, aos 32’, numa fase em que os espanhóis controlavam a partida, o AC Milan empatou: grande assistência de Ibrahimovic para Nocerino e o médio contratado esta época ao Palermo restabeleceu a igualdade. Cumpria-se o vaticínio do treinador do Barcelona, que na antevisão do jogo deu como “garantido” que os italianos iam marcar no Camp Nou, mas a festa italiana durou pouco. Nove minutos depois, Nesta embrulhou-se na área com Busquets e Puyol e o árbitro holandês Bjorn Kuipers assinalou novo castigo máximo. Messi agradeceu, bateu Abbiati pela segunda vez e o Barcelona voltava a ter vantagem.

Na segunda parte, no primeiro lance de perigo, Iniesta fez o 3-1 aos 53’, e confirmou a qualificação dos catalães pela quinta vez consecutiva para as meias-finais da Liga dos Campeões. A única equipa que até agora o tinha conseguido na história da prova foi o rival Real Madrid, no final da década de 50. O Barcelona espera agora pelo adversário nas meias-finais, que sairá do vencedor da eliminatória entre Chelsea e Benfica.

Bayern ajuda Portugal

Na outra partida dos quartos-de-final, o Bayern entrou em campo com o apuramento praticamente garantido, depois de vencer em Marselha por 2-0, e o treinador bávaro Jupp Heynckes aproveitou para fazer descansar alguns dos principais jogadores: Robben e Mario Gómez ficaram no banco. Para o lugar do melhor marcador da equipa na prova (Gómez já leva 11 golos esta época na Champions), entrou Ivica Olic e o avançado acabou por ser a figura da partida.


O internacional croata tinha disputado apenas 105 minutos na competição esta época, mas marcou os dois golos do Bayern (aos 13’ e 37’) e deu uma importante ajuda aos clubes portugueses: com o afastamento do Marselha, a única equipa francesa que ainda estava em competição, Portugal já garantiu o quinto lugar no ranking da UEFA, posição que garante ao terceiro classificado do campeonato a entrada directa no play-off de acesso à Liga dos Campeões.

Notícia actualizada às 22h31