Se o jogo manteve algum interesse até ao minuto 90, isso deveu-se especialmente a Niklas Bärkroth. O extremo foi lançado para o jogo pelo treinador Manuel Cajuda aos 54 minutos e acabou por mudar a face da sua equipa. Foi dos seus pés que saiu o cruzamento – de letra – para o cabeceamento com que Bruno Moraes bateu Quim, a meia hora do final. E foi o seu atrevimento sobre o flanco direito que pôs os minhotos em sentido até ao final da partida.

Se o jogo manteve algum interesse até ao minuto 90, isso deveu-se especialmente a Niklas Bärkroth. O extremo foi lançado para o jogo pelo treinador Manuel Cajuda aos 54 minutos e acabou por mudar a face da sua equipa. Foi dos seus pés que saiu o cruzamento – de letra – para o cabeceamento com que Bruno Moraes bateu Quim, a meia hora do final. E foi o seu atrevimento sobre o flanco direito que pôs os minhotos em sentido até ao final da partida.

Até então, o jogo estava praticamente controlado pelo Sp. Braga e só isso serve de atenuante para explicar a forma como a equipa da casa se deixou surpreender.

A primeira parte do encontro tinha sido quase toda dominada pela formação treinada por Leonardo Jardim. Apenas um avançado perdulário (Lima) e um guarda-redes inspirado (Oblak) fizeram com que os bracarenses não fossem para o descanso com uma vantagem mais dilatada.

Ao intervalo, valia o desvio certeiro de Douglão, defesa-central que, na pequena área, finalizou (24’) um lance de bola parada iniciado com um pontapé de Hugo Viana e amortecido por Elderson.

O guardião leiriense, Oblak, esteve depois em bom plano ao negar o golo a Lima, que tentou um chapéu aos 34 minutos, e a Hugo Viana (36’).

Da União de Leiria pouco se viu na primeira parte, mas em tempo de compensação, Bruno Moraes introduziu a bola na baliza do Sp. Braga, na sequência de um pontapé de canto. Um golo anulado pela equipa de arbitragem liderada por Carlos Xistra, que considerou, mal, que o brasileiro estava fora de jogo.

O segundo tempo começou praticamente com o segundo golo do Sp. Braga. O defesa da União de Leiria Shaffer perdeu a bola em zona frontal face à pressão de Ukra e o extremo colocou-a nos pés de Lima. Desta vez, o avançado brasileiro não falhou e voltou a colocar-se no topo da lista dos melhores marcadores do campeonato português.

Estava bem encaminhada a 11.ª vitória seguida do Sp. Braga na Liga, mas o golo da U. Leiria intranquilizou a equipa. Jardim percebeu isso e trocou uma unidade ofensiva (Ukra) por um médio de contenção (Djamal) e estancou alguma da euforia atacante que a União conseguia então impor ao seu jogo e assim garantir os três pontos.

Jogo no Estádio Axa, em Braga.Assistência
15.004 espectadores

Quim, Salino, Douglão, Nuno A. Coelho, Elderson, Custódio, Hugo Viana, Rúben Amorim (Ukra, 8’, Djamal, 72’), Mossoró (Paulo César, 74’), Hélder Barbosa e Lima.

Leonardo Jardim.

Oblak, Ivo Pinto, Haas, Marco Soares, Edson, Shaffer (Obradovic, 50’), Keita, Marcos Gomes, Ogu (Niklas Markrot, 54’), Elvis (Luís Leal, 78’), Bruno Moraes.

Manuel Cajuda.

Carlos Xistra, de Castelo Branco.

Elvis (23’), Ukra (37’), Hugo Viana (61’), Custódio (66’), Bruno Moraes (67’), Edson (70’), Hélder Barbosa (88’).

1-0, Douglão (24’); 2-0, Lima (48’); 2-1, Bruno Moraes (62’).