A interminável colecção de maravilhas de Messi tem mais uma raridade

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Messi festejou... cinco vezes Foto: Lluis Gene/AFP

Até hoje nenhum jogador tinha marcado cinco golos num jogo da mais importante prova de clubes na Europa desde que a UEFA, em 1992, alterou o formato da prova. Messi, que nunca tinha conseguido uma “manita” na sua carreira, fê-lo numa partida que vai ficar também para a história do Bayer Leverkusen: os alemães nunca tinham sofrido uma derrota tão pesada nas competições europeias.

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Até hoje nenhum jogador tinha marcado cinco golos num jogo da mais importante prova de clubes na Europa desde que a UEFA, em 1992, alterou o formato da prova. Messi, que nunca tinha conseguido uma “manita” na sua carreira, fê-lo numa partida que vai ficar também para a história do Bayer Leverkusen: os alemães nunca tinham sofrido uma derrota tão pesada nas competições europeias.

Com estes cinco golos, marcados aos 25’, 42’, 49’, 58’ e 84’, Messi atinge os 49 na Liga dos Campeões, ultrapassa Eusébio na lista dos melhores marcadores de sempre da competição e é agora o 6.º melhor nesse ranking, lugar que partilha com Alfredo Di Stéfano, outra lenda do futebol mundial.

Mas as proezas de Messi não se ficam por aqui. Esta época o argentino marcou 12 golos nos sete jogos que disputou na Liga dos Campeões, e igualou o recorde alcançado numa só edição. Quem o detinha? Messi, claro. Para mais tarde fica outro feito: faltam sete golos para superar César como o melhor marcador de sempre do Barcelona.

APOEL faz história

Os cinco golos de Messi relegaram para segundo plano a (fácil) qualificação dos catalães (total de 10-2 na eliminatória), os dois golos do jovem Cristian Tello em Camp Nou e a surpreendente qualificação do APOEL para os quartos-de-final.

Os cipriotas, que afastaram o FC Porto na fase de grupos, já tinham feito história ao atingirem os oitavos-de-final, algo nunca conseguido por um clube de Chipre, mas agora foram ainda mais longe. Após a derrota por 1-0 em Lyon, o APOEL igualou a eliminatória logo aos nove minutos, com um golo do ex-benfiquista Manduca, e depois assistiu-se no Estádio GSP, em Nicósia, a uma partida intensa, onde franceses e cipriotas nunca abdicaram de procurar o golo.

Apesar da boa qualidade do encontro, a vantagem mínima do APOEL manteve-se até ao final dos 90 minutos e o jogo seguiu para prolongamento, onde ambas as equipas voltaram a estar perto do golo. O nulo, no entanto, perdurou e a histórica qualificação do APOEL acabou por ser conseguida no desempate por marcação de grandes penalidades, com Lacazette e Michel Bastos a falharem para o Lyon. Mérito, também, do guarda-redes Chiotis.

Os cinco golos de MessiNotícia actualizada às 22h49