Rita Cabral reforça presença feminina no conselho de administração do BES

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BES passa a ter duas administradoras não executivas Sara Matos

De acordo com a proposta que irá ser votada na assembleia geral do banco, a realizar-se no dia 22 de Março, o conselho de administração do BES vai incluir duas mulheres: além de Isabel Megre, também Rita Amaral Cabral ocupará um lugar de administradora não executiva, sendo eleita como independente.

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De acordo com a proposta que irá ser votada na assembleia geral do banco, a realizar-se no dia 22 de Março, o conselho de administração do BES vai incluir duas mulheres: além de Isabel Megre, também Rita Amaral Cabral ocupará um lugar de administradora não executiva, sendo eleita como independente.

Advogada de profissão, Rita Cabral é sócia da sociedade Amaral Cabral, e era um dos membros da comissão de vencimentos da instituição financeira liderada por Ricardo Salgado. Assistente convidada da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa, é também administradora não executiva da Semapa, da Cimigest e da Sodim.

Para a comissão executiva vai entrar Stanislas Ribes, ligado ao Crédit Lyonnais, em substituição de Jean-Luc Louis Marie Guinoiseau. Ao todo, a comissão executiva passar a contar com 10 nomes, em vez dos actuais 11, uma vez que o cargo deixado vago por Pedro Homem não será ocupado. Tanto Pedro Homem como Guinoiseau passaram à reforma em Dezembro do ano passado.

A decisão dos accionistas do BES surge numa altura em que, pela primeira vez, uma mulher passa a integrar o conselho de administração do BCP. O maior banco privado, agora liderado por Nuno Amado, passa a contar com Maria da Conceição Lucas, do Banco Atlântico (instituição financeira de capitais angolanos liderada por Carlos da Silva), que assumirá funções de administradora executiva.

No caso do BPI, Maria Celeste Hagatong é há vários anos administradora executiva na instituição liderada por Fernando Ulrich.