A acção decorreu de forma pacífica, apesar de a polícia estar a retirar todos os objectos que se encontravam no local desde que o protesto começou, a 15 de Outubro do ano passado e que obrigou a catedral a fechar as suas portas aos visitantes, alegando razões de “segurança e higiene”. Mesmo assim, segundo a edição online da BBC, ainda se registaram 20 detenções. “É uma noite triste, mas chegou a hora”, afirmou à Reuters Dan Ashman, um dos manifestantes de 27 anos presente no local. “O tribunal não reconheceu a realidade, mas sim a realidade que lhe mostraram”, acrescentou.

A acção decorreu de forma pacífica, apesar de a polícia estar a retirar todos os objectos que se encontravam no local desde que o protesto começou, a 15 de Outubro do ano passado e que obrigou a catedral a fechar as suas portas aos visitantes, alegando razões de “segurança e higiene”. Mesmo assim, segundo a edição online da BBC, ainda se registaram 20 detenções. “É uma noite triste, mas chegou a hora”, afirmou à Reuters Dan Ashman, um dos manifestantes de 27 anos presente no local. “O tribunal não reconheceu a realidade, mas sim a realidade que lhe mostraram”, acrescentou.

A operação policial surge na sequência de uma decisão do Supremo Tribunal do Reino Unido dada a conhecer na semana passada e que deu luz verde às autoridades da cidade para desmantelarem o acampamento, alegando “ocupação ilegal da via pública”, adianta o diário inglês Guardian.

“Hoje o conselho municipal de Londres começou a aplicar uma decisão do Supremo Tribunal de Londres que autoriza o desmantelamento das tendas e equipamentos que se encontram frente à catedral de São Paulo”, lê-se num comunicado do conselho municipal, citado pela AFP.

A acção começou depois da meia-noite e as autoridades deram cinco minutos aos manifestantes para deixarem o local, sob pena de estarem a infringir uma decisão judicial. Dezenas de activistas começaram então a arrumar as suas coisas, mas muitos outros começaram a construir uma espécie de “barricada” onde se juntaram contra a decisão do tribunal e a actuação policial. Na semana passada, após ser conhecida a posição do tribunal, muitos manifestantes tinham tomado a iniciativa de sair do local.

Os membros do movimento “Occupy Londres” protestavam, entre outras coisas, contra a actuação da banca e de grandes empresas perante a crise financeira e económica que se instalou a nível internacional – numa réplica do movimento “Occupy Wall Street”, que nasceu nos Estados Unidos. Depois da remoção do acampamento de Nova Iorque, em Novembro do ano passado, Londres era o último bastião dos “indignados”. Chegou a contar com cerca de 200 tendas, mas neste momento permaneciam apenas algumas dezenas no local.