Wraygunn apresentam novo álbum, “L’Art Brut”, em Março

Banda de Paulo Furtado apresenta novo álbum de originais em quatro concertos pelo país

Foto
DR

Os portugueses Wraygunn editam em Março o álbum “L’Art Brut”, novamente voltado para o património do rock n’roll e da música negra, e apresentam-no ao vivo em quatro concertos pelo país.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Os portugueses Wraygunn editam em Março o álbum “L’Art Brut”, novamente voltado para o património do rock n’roll e da música negra, e apresentam-no ao vivo em quatro concertos pelo país.

Os concertos, anunciados esta quinta-feira, acontecem a 17 de Março na discoteca Lux, em Lisboa, no dia 22 no Teatro Académico Gil Vicente, em Coimbra, no dia 23 no Acert, Tondela, e no dia 24 no Hard Club no Porto. Além destes quatro concertos, tem agendada uma actuação a 7 de Abril em La Rochelle, França, país que tem elogiado o trabalho da banda.

“L’Art Brut”, que tem como primeiro single o tema “Don’t you wanna dance”, foi produzido por Nelson Carvalho e Paulo Furtado.
O álbum “retoma o caminho dos anteriores discos dos Wraygunn: a constante renovação do legado do Rock’n’Roll através da exploração da sua relação com a mais profunda música negra norte-americana”, refere a empresa de agenciamento da banda.

Foto

Cinco anos de intervalo

“L’Art Brut” é o quarto álbum de originais da banda de Paulo Furtado e Raquel Ralha e surge cinco anos depois do elogiado “Shangri-la”. Neste intervalo, Paulo Furtado prosseguiu a carreira a solo como Legendary Tigerman.

Os Wraygunn, baptizados com uma junção do nome do guitarrista Link Wray com o detective fictício Peter Gunn, surgiram em 1999 e editaram o primeiro álbum, “Soul Jam”, em 2001.

Apresentava-se como uma banda que ia beber às raízes do rock n’roll, do soul e dos blues, reforçada com as vozes de Raquel Ralha e Selma Uamusse. Depois de “Soul Jam” editaram “Eclesiastes 1.11” (2004), que lhes valeu rasgados elogios da crítica francesa e vendas superiores a dez mil unidades no mercado daquele país.