Comida "low cost" ao domicílio? É para já, Comodista

Um publicitário e um designer gráfico ou a história de dois irmãos que criaram um negócio de comida “low cost” na cidade do Porto. O preço? “Imbatível”

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Seis euros é o preço cobrado pelo prato principal, pão, sopa ou salada e bebida. O Comodista veio para ficar. O serviço ao domicílio de comida "low cost" tipicamente portuguesa dos irmãos João e Filipe Costa, publicitário e designer gráfico, de 38 e 28 anos, respectivamente, “é único na cidade do Porto”.

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Seis euros é o preço cobrado pelo prato principal, pão, sopa ou salada e bebida. O Comodista veio para ficar. O serviço ao domicílio de comida "low cost" tipicamente portuguesa dos irmãos João e Filipe Costa, publicitário e designer gráfico, de 38 e 28 anos, respectivamente, “é único na cidade do Porto”.

De segunda a sábado, a oferta é diversificada. Por dia há três novos pratos à escolha. Bacalhau com natas, esparguete à bolonhesa e panados com arroz de feijão são alguns dos exemplos. Fixos são quatro: filetes de pescada, frango no churrasco, fêveras grelhadas na brasa e rissóis de camarão, carne ou leitão. Para jantar, se a chamada for feita durante a “happy hour” (das 18h30 às 19h30), o Comodista oferece a sobremesa. Aos sábados, por nove euros, também há francesinha especial.

A comida chega sem atrasos, quente e, por vezes, com uma mensagem. Há uma aplicação que permite que se escrevam observações, tais como o nome os filhos ou se o cliente está doente. Neste último caso, o estafeta fica incumbido de lhe desejar as melhoras.

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A comida ao domícilio não tem que ser um luxo Facebook Comodista

Uma vez por semana vão de bicicleta

O Comodista é, mais do que uma marca, um estilo de vida. João Costa defende que a comida ao domícilio não tem que ser um luxo: “Com este preço, temos clientes diários. As pessoas chegam cansadas a casa e têm o direito de não lhes apetecer cozinhar”.

João e Filipe investiram 5000 euros neste negócio que “é só lucro”. O segredo é a mínima margem de lucro e a venda em escala: “Preferimos receber apenas um euro de lucro por cada prato e vender 50, do que vender cinco com uma margem de seis euros por cada um, por exemplo”, explica João.

Uma vez por semana fazem questão de usar a bicicleta. A entrega é gratuita na cidade do Porto com um acréscimo de um euro e meio para as cidades de Vila Nova de Gaia, Matosinhos, Gondomar e Maia.

A dupla — que já conta com mais de 250 clientes — espera até ao final de 2012 atingir as 400 entregas por dia. Para além disso faz parte dos planos “franchisar” a marca, o que permitirá que outras cidades no país usufruam deste serviço “low cost”.