Libelinha à chuva ganha grande prémio fotográfico da National Geographic

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"Splashing" é o nome da fotogtrafia que ganhou o grande prémio Shikhei Goh/National Geographic

“É de facto raro ver uma fotografia que faz o observador sentir uma ligação com um membro de um mundo animal não tão diferente do nosso”, disse Peter Essick, um dos membros do júri da National Geographic.

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“É de facto raro ver uma fotografia que faz o observador sentir uma ligação com um membro de um mundo animal não tão diferente do nosso”, disse Peter Essick, um dos membros do júri da National Geographic.

Os prémios dividem-se em três categorias: natureza, lugares e pessoas. A fotografia de Goh tinha ganho o primeiro prémio na categoria de Natureza, e foi depois votada como a melhor das três categorias. Veja a fotogaleria dos vencedores e distinguidos com menções honrosas.

George Tapan ganhou o primeiro prémio na categoria de lugares. A fotografia mostra uma praia e um mar com dois arco-íris na ilha de Onuk, nas Filipinas. Há um fundo azul com várias tonalidades. Em primeiro plano, uma mulher sai da água, com o cabelo em movimento.

O cabelo “preenche uma pequena fracção da fotografia, mas ao capturar o movimento no seu ápice, o fotógrafo documentou um sentimento de estilo e gosto”, disse Amy Toensing, membro do júri, acrescentando que isso fez a diferença.

A fotografia que ganhou o primeiro prémio na categoria de pessoas talvez seja a mais misteriosa de todas. Izabelle Nordfjell captou o momento em que um caçador do povo nórdico Sami, na Suécia, atira contra uma rena. A caça assegura comida para a família durante o Inverno.

“Na cultura Sami, estes fenómenos são repetidos muitas vezes a cada ano, apesar de nunca serem exactamente iguais. No entanto, ao utilizar uma composição cuidadosa e um bom timing, a fotógrafa tornou memorável este encontro com um caçador Sami”, disse Essick.