Penas pesadas no julgamento da máfia brasileira

Miguel Ângelo Baptista, condenado a 20 anos, foi considerado culpado da co-autoria de homicídio qualificado na forma tentada, bem como de três raptos, roubo e associação criminosa.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Miguel Ângelo Baptista, condenado a 20 anos, foi considerado culpado da co-autoria de homicídio qualificado na forma tentada, bem como de três raptos, roubo e associação criminosa.

Um outro arguido, Eduardo Wesley, foi condenado a 17 anos de prisão por co-autoria de homicídio qualificado na forma tentada, rapto, extorsão e associação criminosa.

Helder Varela foi condenado igualmente a 17 anos de prisão, por homicídio qualificado de Carlos Santos, agredido violentamente por causa de um espelho retrovisor de um carro, tendo sofrido lesões graves, acabando por morrer no hospital.

Um outro arguido, o militar da GNR Jorge Teixeira, do posto da Costa de Caparica, foi condenado a sete anos de prisão domiciliária e a cinco anos de suspensão de funções, pelos crimes de associação criminosa e violação do sigilo profissional, tendo ficado provado que passou informações ao grupo de Sandro ‘Bala’.

Marco Antão, advogado de defesa de Miguel Ângelo Baptista, disse, no final do julgamento, que vai recorrer do acórdão.

Dos 24 arguidos, a grande maioria ficou com pena suspensa ou ilibado.