"Hackers" tentaram entrar nos sites das Finanças, Administração Interna e PSP

Os "hackers" não são portugueses e pertencem a movimentos anarquistas localizados no Sul da Europa.

Foto
O ataque terá tido origem num país do Sul da Europa Rui Gaudêncio

Um ou mais grupos de "hackers" tentaram entrar nos sites dos ministérios das Finanças e da Administração Interna e também no da PSP.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Um ou mais grupos de "hackers" tentaram entrar nos sites dos ministérios das Finanças e da Administração Interna e também no da PSP.

Ao que o PÚBLICO apurou, os "hackers" não são portugueses e pertencem a movimentos anarquistas localizados no Sul da Europa. As tentativas de entrar nos sites terão traduzido um acto de solidariedade com grupos anarquistas portugueses que participaram na manifestação dos indignados, integrada na greve geral de quinta-feira.

A iniciativa destes "piratas informáticos" foi detectada atempadamente pela Unidade de Tecnologias de Informação de Segurança e a tentativa de entrada foi imediatamente barrada.

A Portugal Telecom foi chamada a intervir no contra-ataque aos "hackers", limitando a banda. Na noite de quinta-feira, um grupo de manifestantes do grupo dos chamados indignados entraram em confrontos com a polícia, frente à Assembleia da República, na sequência da manifestação integrada na greve geral.

Dos confrontos resultaram dois feridos — um agente da PSP e um repórter fotográfico. A PSP deteve sete manifestantes, um dos quais estrangeiro, segundo revelaram as autoridades policiais.