“Sou revolucionário profissional”, diz Carlos, o “chacal”

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Sessenta jornalistas franceses e estrangeiros encheram a zona do tribunal reservada à comunicação social, enquanto o público em geral tentava chegar à sala de audiências, no arranque do julgamento que deverá decorrer durante seis semanas, até ao próximo mês de Dezembro, informa a agência noticiosa francesa AFP.

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Sessenta jornalistas franceses e estrangeiros encheram a zona do tribunal reservada à comunicação social, enquanto o público em geral tentava chegar à sala de audiências, no arranque do julgamento que deverá decorrer durante seis semanas, até ao próximo mês de Dezembro, informa a agência noticiosa francesa AFP.

O “chacal” já cumpre em França, desde 1997, uma pena de prisão perpétua pelo homicídio, em 1975, de dois agentes secretos e de um informador. Foi capturado pelas forças especiais francesas num hospital do Sudão, em 1994.

As novas acusações que agora enfrenta, segundo a BBC online, estão relacionadas com ataques à bomba que mataram 11 pessoas e feriram outras 100. Cinco pessoas foram mortas num atentado perpetrado num comboio que fazia a ligação Paris-Toulouse. As restantes vítimas mortais foram registadas na capital francesa, em Marselha e num TGV. Sanchez nega as acusações.

Carlos, o “chacal”, de 62 anos de idade, é acusado de ser o cérebro de vários ataques à bomba, homicídios e de fazer reféns – em 1975, na capital austríaca, Viena, sequestrou 11 membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo.

Ilich Ramirez Sanchez nasceu na Venezuela e estudou em Moscovo, antes de se juntar à Frente Popular de Libertação da Palestina – converteu-se ao Islão em 1975. Ficou conhecido como Carlos, o “chacal”, depois de ter sido encontrada entre os seus pertences uma cópia do “The Day of the Jackal” (“O Dia do Chacal”).

Notícia actualizada às 14h22