Quando o cinema revela o nosso futuro

Os filmes de ficção científica têm o hábito de se situarem no futuro. Eis o que vai acontecer, segundo eles

Fotogaleria

Podia consultar-se um vidente, ler o horóscopo ou ainda confiar numa bola de cristal. Mas, e se nos regêssemos pelas perspectivas do futuro que os filmes de ficção científica nos oferecem?

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Podia consultar-se um vidente, ler o horóscopo ou ainda confiar numa bola de cristal. Mas, e se nos regêssemos pelas perspectivas do futuro que os filmes de ficção científica nos oferecem?

Logo à partida, seria uma tarefa difícil, porque o primeiro “blockbuster” com que nos deparamos é “2012”. Mas vamos tentar. Se o fim do mundo, em “2012”, já não bastasse, a ele vão juntar-se “zombies” que deambulam pela Terra. Pelo menos é isso que “I Am Legend” apregoa.

Contudo, parece que o mundo sobreviverá a esse ano fatídico e, em 2015, para impor a lei numa sociedade que se tornará totalitária, será criado o primeiro robô-polícia, o “RoboCop”.

Mas nem só a autoridade terá direito a corpos robóticos. Em 2017, “Surrogates” diz que todos vão poder usá-los. A diversão não durará muito tempo. Um ano depois, a inteligência artificial Skynet passará a controlar as máquinas contra a humanidade. Di-lo “Terminator Salvation”.

Pode ser que 2019 traga melhores tempos para os terrestres, com a existência de caçadores de robôs, aquilo a que no futuro vamos chamar de “Blade Runner”. Em 2020 daremos um passo importante na exploração espacial, com a ida até Marte (“Mission to Mars”).

Infertilidade e o fim de tudo

Passar-se-ão tempos de ligeira tranquilidade até “Children Of Men” (2027) revelar a infertilidade da humanidade. Em compensação, “Demolition Man” faz-nos saber que, em 2032, a sociedade reprovará a existência de relações sexuais. Entretanto, o Japão já apresentou ao mundo a sua Neo-Tokyo ("Akira") em 2030, depois da III Guerra Mundial.

Além disso, a ausência de crime será natural. Mas, se por volta de 2054 ele existir, alguns polícias vão ter o dom de prevê-lo, di-lo “Minority Report”. Contudo, em 2057 essa será a menor das nossas preocupações, visto que o sol (“Sunshine”) começará a morrer e, no ano seguinte, a poluição tomará conta da Terra, o que nos vai obrigar a colonizar outro planeta (“Lost in Space”), que será, pelo menos em 2084, Marte (“Total Recall”).

No entanto, não será no planeta vermelho que descobriremos vida extraterrestre. O “Alien” vai tornar-se real no nosso imaginário em 2122, quando uma nave chamada Nostromo interceptar um sinal proveniente de um planeta distante da Terra.

Mais distante da Terra que nós conhecemos, estaremos em 2199. É “Matrix” que nos mostra a realidade artificial em que viveremos, uma simulação do mundo criada por máquinas, para sermos subservientes e pacíficos.

Talvez por o termos sido em demasia, chegamos a 3978 e ao “Planeta dos Macacos”, agora raça superior. Parece que vai tudo acabar da forma inversa de como Darwin disse que começou. Eles devem ter ouvido. E vingaram-se.