A rosa murchou e o velho punho erguido está de volta em força

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“O PS está neste congresso com os seus valores”, diz António José Seguro Foto: Adriano Miranda

Quando António Guterres foi eleito líder do PS, em 1992, o partido ganhou um novo símbolo: uma rosa. O velho punho direito erguido, que acompanhou os socialistas desde os primeiros anos da sua fundação passou para segundo plano. A rosa acompanhou-os nos anos de poder, até 2002.

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Quando António Guterres foi eleito líder do PS, em 1992, o partido ganhou um novo símbolo: uma rosa. O velho punho direito erguido, que acompanhou os socialistas desde os primeiros anos da sua fundação passou para segundo plano. A rosa acompanhou-os nos anos de poder, até 2002.

Quando Guterres saiu, entrou para secretário-geral Ferro Rodrigues e com ele voltou o punho. Com o PS na oposição e mais à esquerda, Ferro quis fazer um corte ideológico com o passado, que se verificou também na imagem.

Em 2004 foi Sócrates que tomou conta do partido e foi buscar para a propaganda a rosa como símbolo primeiro. Mais uma vez o punho não desapareceu, passou apenas para segundo plano.

Ele, o punho, está agora de volta com António José Seguro. Questionado pelo PÚBLICO sobre o significado desta alteração, Seguro diz que “não tem outro significado do que o PS está neste congresso com os seus valores”.

“Dezoito dos valores que fazem parte da nossa declaração de princípios e do nosso património estão sala do congresso [escritos em painéis]. Este é um momento muito importante para afirmar os princípios do PS. As pessoas vivem momentos de incerteza, de desespero e precisam de referências. E nada melhor do que nós valorizarmos uma das coisas mais importantes que são os nossos valores e agirmos de acordo com os nossos princípios”, afirmou António José Seguro.