Portugal cumpre Quioto e tem margem para crescimento económico

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Portugal chega a 2011 com o cumprimento da meta de Quioto assegurado, diz Lacasta PÚBLICO

Nos últimos três anos, as emissões reais ficaram abaixo dos valores estimados aquando da aprovação do programa nacional, disse Nuno Lacasta, director da Comissão para as Alterações Climáticas (CAC). O responsável justificou o facto com a “penetração do gás natural em ‘velocidade de cruzeiro’, a penetração muito significativa de fontes de energia renovável, em particular eólica, a diminuição da intensidade energética na indústria e nas residências e serviços e por fim a penetração de biocombustíveis, que reduz o carbono nos transportes”.

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Nos últimos três anos, as emissões reais ficaram abaixo dos valores estimados aquando da aprovação do programa nacional, disse Nuno Lacasta, director da Comissão para as Alterações Climáticas (CAC). O responsável justificou o facto com a “penetração do gás natural em ‘velocidade de cruzeiro’, a penetração muito significativa de fontes de energia renovável, em particular eólica, a diminuição da intensidade energética na indústria e nas residências e serviços e por fim a penetração de biocombustíveis, que reduz o carbono nos transportes”.

Portugal “chega a 2011 com o cumprimento da meta de Quioto assegurado, permitindo até ter ‘margem de manobra’ para acomodar a recuperação económica de que o país carece”.

Relativamente ao sector dos Transportes, Lacasta considera “essencial” a criação de sistemas mais eficientes. “Portugal tem décadas de desequilíbrios financeiros por parte das empresas que prestam serviços colectivos de transportes. Esses desequilíbrios têm de ser corrigidos, sob pena de pôr em causa todo o sistema de transportes colectivos”.