CGTP promete lutar contra imposto extraordinário

"Vamos bater-nos pela desmontagem deste imposto e da sua incoerência e injustiça. Vamos bater-nos até à exaustão", disse o sindicalista em conferência de imprensa.

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"Vamos bater-nos pela desmontagem deste imposto e da sua incoerência e injustiça. Vamos bater-nos até à exaustão", disse o sindicalista em conferência de imprensa.

Carvalho da Silva considerou que o novo imposto mostra mais uma vez que "não há uma justa repartição dos sacrifícios", pois vai atingir sobretudo os trabalhadores por conta de outrém e os pensionistas.

Para o dirigente da Intersindical, o imposto extraordinário sobre o 13º mês não respeita o valor constitucional da equidade social pois é aplicado a todos na mesma percentagem independentemente dos rendimentos auferidos.

O sindicalista referiu que a sobretaxa apresentada quinta-feira pelo ministro das Finanças vai incidir sobre todos os rendimentos do trabalho ou de pensões acima dos 485 euros e que a taxa adicional uniforme de 3,5 por cento incidirá igualmente sobre todos os níveis de rendimento independentemente do montante do rendimento.

"Se a tributação dos cidadãos em sede de IRS respeita o princípio da progressividade não se compreende que esta medida do Governo não respeite este princípio", disse.