Lisboa vai reduzir tempo de iluminação de monumentos

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Basílica da Estrela é o primeiro monumento que terá período iluminação reduzido Foto: Pedro Cunha

O objectivo futuro é estender a medida a a toda a cidade, incluindo outras formas de poupança, disse o vereador na conferência realizada no Centro de Informação Urbana de Lisboa sobre A Estratégia Energético-Ambiental para Lisboa e o Pacto de Autarcas, promovida pela Agência Municipal de Energia e Ambiente, que desenvolve os projectos.

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O objectivo futuro é estender a medida a a toda a cidade, incluindo outras formas de poupança, disse o vereador na conferência realizada no Centro de Informação Urbana de Lisboa sobre A Estratégia Energético-Ambiental para Lisboa e o Pacto de Autarcas, promovida pela Agência Municipal de Energia e Ambiente, que desenvolve os projectos.

Também já está em estudo aplicar a medida às igrejas de Nossa Senhora da Oliveira (São Nicolau), da Madalena, da Conceição Velha (Rua da Alfândega) e as colunas (no topo) do Parque Eduardo VII. Sá Fernandes também referiu que a substituição de 1420 ópticas de semáforos com lâmpadas incandescentes por diodos emissores de luz (conhecidos por LED), já poupou 513 Mwh de energia e representa um benefício de 80 mil euros. Segue-se um novo projecto de 2500 ópticas, ficando por substituir outros 9480 semáforos.

A atenção a outros pormenores de âmbito energético, como desvios de facturação, permitiu ao município recuperar da EDP, entre 2007 e 2010, 2,6 milhões de euros. A factura anual de energia do município em iluminação pública e equipamentos varia entre os seis e os sete milhões de euros

A Câmara de Lisboa, um dos primeiros signatários do Pacto dos Autarcas, assinado em 2009, em Bruxelas, comprometeu-se a reduzir consumos de energia, água e materiais até 2013, tendo como meta a redução de emissões de CO2.