“A Madeira está na bancarrota", diz PCP denunciando “grande fraude” do jardinismo

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Para Edgar Silva "a crise chegou antes à Madeira" Miguel Silva (arquivo)

“Esta bancarrota a que conduziram os governantes precisa de ser denunciada. Isto resulta de erradas políticas, de práticas corruptivas, de má utilização de dinheiros públicos, de má planificação, de governantes incompetentes que, de forma desastrada e desastrosa, empurraram a Madeira para esta situação de bancarrota", afirmou o deputado regional.

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“Esta bancarrota a que conduziram os governantes precisa de ser denunciada. Isto resulta de erradas políticas, de práticas corruptivas, de má utilização de dinheiros públicos, de má planificação, de governantes incompetentes que, de forma desastrada e desastrosa, empurraram a Madeira para esta situação de bancarrota", afirmou o deputado regional.

Acentuando que “a grande fraude não é Jardim, mas o jardinismo”, numa referência ao livro de Ribeiro Cardoso que acaba de ser lançado pela editora Camonho/Leya, o deputado do PCP afirmou que "a maior das fraudes é bem recente”.

“Em 2008, na preparação do Orçamento Regional para 2009, os governantes asseguraram – e isso está publicado em toda a comunicação social – que a crise era da Europa, apenas no continente e que a Madeira seria defendida e ficaria imune à crise", recordou.

Para Edgar Silva, “a realidade concreta é outra” e mostra que "a crise chegou antes à Madeira" que deixou de ser o propagandeado "oásis" ou "case study" à escala mundial. “A falência não bateu apenas à porta das micro e pequenas empresas, mas do modelo preconizado pelo jardinismo. A falência é da própria autonomia”, conclui o cabeça de lista da CDU à Assembleia da República.