Conhecidos os nomes dos directores do Centro de Investigação Champalimaud

Foto
O Centro de Investigação Champalimaud vai dedicar-se ao cérebro e ao cancro Foto: Nuno Ferreira Santos

Os três novos directores têm trabalhado todos na área do cancro e os seus nomes foram divulgados depois de uma reunião, esta manhã, do Conselho de Curadores da Fundação Champalimaud. Vêm juntar-se ao neurocientista norte-americano Zachary Mainen, que há alguns anos deixou o Laboratório de Cold Spring Harbor, no estado de Nova Iorque, para vir para o Centro de Investigação Champalimaud, onde é director da investigação na área das neurociências.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Os três novos directores têm trabalhado todos na área do cancro e os seus nomes foram divulgados depois de uma reunião, esta manhã, do Conselho de Curadores da Fundação Champalimaud. Vêm juntar-se ao neurocientista norte-americano Zachary Mainen, que há alguns anos deixou o Laboratório de Cold Spring Harbor, no estado de Nova Iorque, para vir para o Centro de Investigação Champalimaud, onde é director da investigação na área das neurociências.

O Centro de Investigação Champalimaud, cujas instalações à beira do Tejo, em Lisboa, foram inauguradas em Outubro e começam agora ser ocupadas por cientistas e médicos, vai dedicar-se ao cérebro e ao cancro. Enquanto a investigação em neurociências será básica, no caso do cancro irão transferir-se resultados obtidos na bancada do laboratório até aos doentes.

Zvi Fuks, de 74 anos, é rádio-oncologista. Nascido em Israel, formou-se nas universidades Hebraica e de Telavive em medicina, oncologia e radioterapia. Partiu depois para os Estados Unidos, onde, na Universidade de Stanford, durante os anos 70, se dedicou à investigação dos aspectos biológicos dos linfomas e do cancro dos ovários. Actualmente, trabalhava no Instituto Sloan-Kettering para a Investigação do Cancro, em Nova Iorque. É no tratamento do cancro através de radiações que tem centrado a sua investigação.

Carlo Greco, de 47 anos, vem da Universidade de Pisa, em Itália, onde também trabalhava em radioterapia. Formado em biologia no King’s College, no Reino Unido, foi bolseiro no Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, que aliás foi presidido por Zvi Fuks (entre 1984 e 1998 e entre 2004 e 2005).

A direcção clínica do hospital de dia ficará entregue ao hematologista António Parreira, de 63 anos, que chefiou o Serviço de Hematologia do Instituto Português de Oncologia até agora. Além de professor na Faculdade de Ciências Médicas de Lisboa, é ainda presidente do conselho científico da Associação Portuguesa contra a Leucemia.