Greve nas cantinas e refeitórios pode afectar refeições nos hospitais e escolas
Os sindicatos da hotelaria da CGTP emitiram um pré-aviso de greve em defesa da revisão do contrato colectivo de trabalho, que pode abranger os cerca de 18 mil trabalhadores do sector.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Os sindicatos da hotelaria da CGTP emitiram um pré-aviso de greve em defesa da revisão do contrato colectivo de trabalho, que pode abranger os cerca de 18 mil trabalhadores do sector.
“Tendo em conta o sentimento de revolta demonstrado nos locais de trabalho e a disponibilidade para a luta esperamos ter uma boa adesão à greve, sobretudo nas cantinas dos hospitais e das escolas da zona centro”, disse à agência Lusa Joaquim Pires, coordenador da Federação dos Sindicatos da Hotelaria.
O sindicalista acusou a associação patronal do sector, a AHRESP, de estar a boicotar a negociação da revisão do contrato colectivo e de querer fazer depender os aumentos salariais da desregulamentação dos horários de trabalho e de outros direitos adquiridos.
Os sindicatos consideram que os trabalhadores têm direito a manter um horário de trabalho normal, para puderem conciliar o trabalho com a vida familiar, o direito à alimentação e um aumento salarial que lhe assegure a recuperação do poder de compra.
Neste sector de actividade operam grandes empresas como a GERTAL, EUREST, ICA, ITAU, UNISELE, que são representadas pela associação patronal AHRESP, e outras empresas mais pequenas.