Maiores economias globais seguirão estratégias independentes para conter inflação

Foto
Jean-Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu, hoje em Basileia Christian Hartman/Reuters

Reunidos em Basileia, na Suíça, onde participaram também representantes das economias emergentes, os bancos centrais do chamado G10 (que reúne os Estados Unidos, o Canadá, a Alemanha, a França, o Reino Unidos, a Bélgica, a Itália, a Holanda, a Suécia, o Japão e ainda um 11.º país, a Suíça) dizem que seguirão estratégias independentes para combater a inflação, garantiu um segundo um porta-voz da autoridade monetária europeia, citado pela agência Efe.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Reunidos em Basileia, na Suíça, onde participaram também representantes das economias emergentes, os bancos centrais do chamado G10 (que reúne os Estados Unidos, o Canadá, a Alemanha, a França, o Reino Unidos, a Bélgica, a Itália, a Holanda, a Suécia, o Japão e ainda um 11.º país, a Suíça) dizem que seguirão estratégias independentes para combater a inflação, garantiu um segundo um porta-voz da autoridade monetária europeia, citado pela agência Efe.

Trichet voltou a identificar sinais “de risco de inflação” que diz ser preciso combater, em particular nas economias emergentes. Mas, apesar disso, os bancos centrais vão continuar a ancorar “de forma sólida as expectativas da inflação”. E isso, diz, “não significa que todos tomemos as mesmas decisões, embora tenhamos o mesmo objectivo”: controlar a subida dos preços.

Por exemplo, no caso da produção de matérias-alimentares no continente africano, o combate à inflação terá de passar pelo aumento significativo dos níveis de produção, já que o aumento do nível de vida a longo prazo vai implicar uma necessidade de resposta ao aumento da procura “a um nível muito, muito importante”, frisou Trichet, citado pela AFP.

As taxas de referência dos juros mantêm-se inalteradas no mínimo histórico de um por cento desde Maio de 2009, mas poderão vir a aumentar na próxima reunião, a 7 de Abril. “Isto não é [um] compromisso, não é certo, mas é possível”, admitiu Jean-Claude Trichet, depois da reunião do conselho de governadores, na passada quinta-feira.

Notícia actualizada às 18h49