Grupo Espírito Santo vende negócio de diamantes e construção à Sonangol

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Diamantes são um dos principais negócios da Escom Reuters/Itar-Tass

No caso da Escom (da qual Hélder Bataglia, presidente da empresa, detém cerca de 33 por cento do capital), a empresa já tinha saído em 2009 do negócio da aviação (onde detinha a Air Gemini) e das pescas.

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No caso da Escom (da qual Hélder Bataglia, presidente da empresa, detém cerca de 33 por cento do capital), a empresa já tinha saído em 2009 do negócio da aviação (onde detinha a Air Gemini) e das pescas.

Nessa altura, a empresa, criada em 1993, dedicou-se aos seus dois grandes negócios: a exploração de diamantes e a construção e imobiliário. E pretendia investir na área da energia, com destaque para o petróleo.

A empresa é dona do edifício Escom, localizado no centro de Luanda e composto por 24 andares, com habitação, escritórios, comércio e outros serviços.

No caso da Opway Angola, joint-venture formada pelo grupo Escom e pela Opway Engenharia, esta empresa está a construir, entre outros projectos associados a grandes infra-estruturas, o centro de Ensino de Língua Portuguesa ou o edifício Kaluanda em Angola, e ganhou ainda a primeira fase do complexo Muxima Plaza, em Luanda, no valor de 25,1 milhões de euros. Está também presente no Congo-Brazzaville.

Em Portugal o Grupo Opway é liderado por Filipe Soares Franco, grande accionista da construtora, participada ainda pelo BES.

Contactado pelo PÚBLICO para confirmar o negócio luso-angolano, fonte oficial da Rio Forte disse apenas que “não comentava”.