Autoridades americanas têm em mãos dez casos de mortalidade de aves ainda sem explicação
Segundo um mapa do Centro de Vida Selvagem do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, sigla em inglês), cerca de 2750 fulmares (Fulmarus glacialis) mortos foram recolhidos de 1 de Novembro a 1 de Dezembro em Monterey, Santa Cruz, San Luis Obispo e Catsop. As razões ainda são desconhecidas.
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Segundo um mapa do Centro de Vida Selvagem do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, sigla em inglês), cerca de 2750 fulmares (Fulmarus glacialis) mortos foram recolhidos de 1 de Novembro a 1 de Dezembro em Monterey, Santa Cruz, San Luis Obispo e Catsop. As razões ainda são desconhecidas.
Durante 2010, aquele mapa dos Estados Unidos tem registados cem casos de mortalidade de morcegos, anfíbios e, na sua maioria, aves. O mais recente é o de Arkansas, com os seus mais de três mil tordos-sargentos.
Por explicar está ainda a morte de cerca de 800 pelicanos, corvos-marinhos e gaivotas no Lago dos Bosques, no Minnesota. Os animais foram encontrados entre 29 de Julho e 6 de Agosto.
Em Prairie, no Arkansas - estado onde foram encontrados os tordos-sargentos -, está ainda por esclarecer a morte de 50 patos-reais, patos-trombeteiros e piadeiras-americanas, a 9 de Dezembro.
Apesar de não existirem respostas oficiais, investigadores denunciam o impacto das espécies exóticas invasoras como possível causa para algumas mortalidades de aves. Em Novembro, investigadores sugeriram que uma espécie exótica, o mexilhão-zebra - introduzido no local há dez anos - estaria a causar a morte a muitas aves no Lago Michigan. Segundo o jornal “Chicago Tribune”, este mexilhão seria o transmissor de doenças que se vieram a revelar mortais para as aves. “Ainda há muito que não sabemos. Mas uma coisa é certa: estão a morrer muitas aves que são importantes para nós”, comentou ao jornal Joe Kaplan, da organização Common Coast Research & Conservation.
No Oregon, os Lagos Varner registam um crescimento em excesso da alga hidrila, espécie exótica encontrada na região há cinco anos. A situação estará a causar a morte a várias aves, como a águia-pesqueira, o galeirão e o ganso do Canadá. Susan Wilde, da Universidade de Geórgia, tem vindo a monitorizar a situação e acredita que a causa da morte são as cianobactérias presentes nas algas, noticiou o site local “Newton Citizen” em Setembro.