Em declarações à agência Lusa, o director-geral da concessionária Elos, Pinho Martins, disse que decorrem trabalhos de prospecção geotécnica e geológica desde a assinatura do contrato de concessão, em Maio.

Em declarações à agência Lusa, o director-geral da concessionária Elos, Pinho Martins, disse que decorrem trabalhos de prospecção geotécnica e geológica desde a assinatura do contrato de concessão, em Maio.

A concessionária está a fazer o anteprojecto, ao qual se seguirá o projecto de execução e fase de expropriações, explicou o responsável. No entanto, a “obra física no terreno [só arrancará] no início do ano que vem”, disse Pinho Martins.

O contrato, que foi assinado a 8 de Maio, está a aguardar o visto prévio do Tribunal de Contas (TC). Fonte oficial do TC disse à Lusa que ainda não há decisão sobre a atribuição, ou não, do visto.

O TC recusou a atribuição de visto prévio a vários contratos das novas concessões rodoviárias, o que obrigou à sua revisão.

O investimento global no troço Poceirão-Caia, que fará parte da futura linha de alta velocidade Lisboa-Madrid, ascende a 1359 milhões de euros e deverá entrar ao serviço em 2013.

O troço foi adjudicado ao consórcio Elos-Ligações de Alta Velocidade, co-liderado pela Brisa e pela Soares da Costa.

O consórcio integra também a Iridium Concesiones de Infraestructuras, do grupo espanhol ACS, Lena, Bento Pedroso, Edifer, Zagope, a norte-americana Babcock & Brown Limited, o BCP e a Caixa Geral de Depósitos (CGD).

No âmbito da alta velocidade ferroviária, o Governo anunciou a anulação do concurso para a construção do troço Lisboa-Poceirão, que integra a terceira travessia do Tejo e que, em conjunto com o troço Poceirão-Caia, completa a futura linha Lisboa-Madrid.

O Governo decidiu também suspender, por dois anos, a construção das linhas de alta velocidade Lisboa-Porto e Porto-Vigo.