Associação de Museologia defende “bom senso e solidariedade” para gerir crise

Em declarações à agência Lusa, João Neto, presidente da APOM, defendeu que “neste momento difícil, não só para os museus, mas para todo o país, é preciso saber distinguir o essencial do supérfluo”.

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Em declarações à agência Lusa, João Neto, presidente da APOM, defendeu que “neste momento difícil, não só para os museus, mas para todo o país, é preciso saber distinguir o essencial do supérfluo”.

O responsável falava a propósito dos cortes na área da cultura na sequência da publicação, a 18 de Junho, em Diário da República, do decreto de execução orçamental com as medidas de contenção do Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC).

As medidas já provocaram reações por parte de estruturas ligadas ao cinema, teatro e dança, que serão as mais afectadas, segundo a tutela.

“Temos de perceber, os museus e todas as instituições, que há uma recessão geral”, avaliou João Neto, defendendo que “é preciso encontrar outros tipos de fundos” para manter as actividades.

Para o presidente da APOM, no entanto, e apesar do descontentamento e desilusão que os cortes podem gerar na área da cultura, “é preciso não desistir”.