Biólogo estranha doença de plátanos em Coimbra

"Os plátanos deviam estar sob stress, mas é esquisito serem tantos plátanos e logo ao mesmo tempo, quando há um projecto de um metro ligeiro de superfície que há muito os quer tirar do separador central" da Avenida de Emídio Navarro, sustentou.

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"Os plátanos deviam estar sob stress, mas é esquisito serem tantos plátanos e logo ao mesmo tempo, quando há um projecto de um metro ligeiro de superfície que há muito os quer tirar do separador central" da Avenida de Emídio Navarro, sustentou.

Questionado pela Lusa, Jorge Paiva escusou-se a explicar as razões da sua estranheza, afirmando apenas: "Tenho todo o direito a achar muito esquisito, ainda por cima (atacando) plátanos em linha".

Jorge Paiva participou nos primeiros Encontros Provedoria, sobre A cidade e as árvores, no Museu da Água, em Coimbra, promovido pela Provedoria do Ambiente de Coimbra, onde abordou a relação entre As árvores e a vida.

A doença dos fungos dos plátanos é um "problema novo" com que a cidade se está a deparar e que, segundo a engenheira agrónoma Andreia Almeida, da Câmara de Coimbra, já provocou a morte a 37 árvores, 26 das quais no Parque Dr. Manuel de Braga, à beira-rio, e 11 no separador central da Avenida de Emídio Navarro, paralela a este espaço verde. As árvores mortas já começaram a ser abatidas, "até para não propagar" a doença, disse a técnica da câmara.