Jaime Antunes: falência é “desfecho esperado”, mas devia ter sido anunciada há mais tempo
Referindo que soube da notificação do Banco de Portugal de uma “forma pessoal”, Jaime Antunes disse “não ter ficado surpreendido”.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Referindo que soube da notificação do Banco de Portugal de uma “forma pessoal”, Jaime Antunes disse “não ter ficado surpreendido”.
“Aquilo que nós dizemos é que para tomar uma decisão destas, já podia ter sido tomada há muito tempo, ou seja, se era para segregar o património do retorno absoluto num fundo e depois mandar o banco para a falência, essa decisão já podia ter sido tomada há um ano atrás”, declarou Jaime Antunes à Lusa.
Para Jaime Antunes, este era o “desfecho esperado” para a instituição, depois da constituição do fundo especial de investimento (FEI) para os clientes dos produtos de retorno absoluto.
A imprensa noticiou hoje que o Banco de Portugal já notificou os interessados sobre a possível revogação da licença bancária do BPP, o primeiro passo para seguir com o processo de insolvência.
A Privado Holding, dona do banco, foi já notificada para a audição prévia e tem 10 dias para dar a sua versão do processo, acrescenta a imprensa.